O que sentimos quando estamos com medo? O que sentimos quando o território é novo e não sabemos onde será o nosso próximo passo? O que sentimos quando toda essa adrenalina quer sair pra fora mas a barramos por causa do medo de como será?

Tudo isso se resume ao medo que temos de sermos livres, de arriscar sem saber onde vai dar, de continuar a nadar mesmo quando em um mar desconhecido. Nós temos a terrível mania de subestimar a nós mesmos. Subestimar até onde podemos chegar, nossos limites físicos e as nossas forças internas.

Em uma das minhas aulas de biologia eu aprendi algo que nunca esqueci. Nós temos duas fontes de energia em nosso corpo: A gordura e a adrenalina. Então quando estamos correndo por exemplo, nosso corpo vai gastar primeiro a gordura, caso ela acabe, tem a adrenalina para substituir. Dificilmente chegamos na adrenalina. Então imagina o seguinte: Você está correndo, está cansado, mas na verdade seu corpo consegue chegar mais longe se precisar, pois mesmo que tenha gastado toda a gordura, você ainda tem a adrenalina, você pode ir mais além.

Temos em média 650 músculos, 206 ossos, sem falar das capacidades do nosso cérebro. Somos os seres com poder de raciocinar. Somos capazes de coisas que nem sabemos que somos até fazer se tornar realidade.

Apesar disso tudo, sentimos um medo gigante de arriscar as vezes, seja tomar uma decisão, fazer algo que nos deixará mais exposto, ou de nunca superarmos um problema X.

Mais eis meu conselho sobre isso tudo: “Só vai”
Sabe por quê? Porque a vida é um sopro, é curta demais para nos prendermos ao espaço de um quarto, quando podemos ter a casa toda. É curta demais para nos prendemos a culpa, a raiva, a ressentimentos do passado, a decepções, a tudo isso que nos deixa mal e nos impede de caminhar, de seguir em frente e as vezes até de ser quem nós somos.

O que mais falo hoje em dia é que não sei o que o futuro me espera, e as vezes isso me deixa com medo de fracassar e não evoluir, de não conseguir chegar onde quero. Mas se eu parar de tentar, nunca vou saber se vou conseguir, então continuo caminhando mesmo com esse medo, mesmo sem saber onde vai dar.


Segue a Dori e vai, “continue a nadar”.

Imagem ilustrativa usada como representação do texto.

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