Boatos de terceira guerra mundial, incêndio na Austrália, pandemia. Foram muitos acontecimentos inesperados e surpreendentes em poucos meses, coisas que nunca vimos acontecer antes acontecendo agora. E ninguém sabe lidar ou controlar. E com isso eu vi muitas pessoas falando sobre o fim do mundo. Mas esse texto não será sobre minha opinião e sim a reflexão sobre uma hipótese que foi levantada, “e se o mundo estiver acabando?”

Como tem vivido? Em que acredita? Como está sua vida nesse momento?

Muito comum a gente viver sem pensar que um dia vamos morrer, e não sabemos quando. Não sabemos se viveremos uma longa vida ou se ela será interrompida, e pode ser a qualquer momento, mas poucas vezes pensamos nisso.

Pensar na morte não precisa sem algo necessariamente ruim, ja que a morte pode servir de incentivo para viver, e viver com qualidade. Ao refletir em como temos vivido, é fácil concluir que falta gratidão. Tanto pela nossa própria vida, quanto pela dos outros ao nosso redor, aqueles que somos mais próximos geralmente…

Então vamos fazer isso agora.

Você tem valorizado sua vida? 

Ver um pôr do sol. Investir tempo perto daqueles que você mais ama. Construir um legado. Investir tempo em coisas que mesmo quando você se for, elas ficarão, como talvez algum costume, ensinamento, descoberta… Já pensou nisso?

Talvez seja hora de reavaliar quais tem sido suas prioridades. As vezes perdemos tempo em coisas tão fúteis que no final não valerão de nada… E não estou falando sobre jogar ou assistir TV como geralmente falam, estou me referindo a sentimentos ruins que muitas vezes guardamos e que nos impedem de ter uma vida mais feliz. 

Eu costumo pensar nas pessoas que estão em hospitais com problemas sérios de saúde que os impedem de viver como nós que estamos saudáveis. Nas coisas que podemos fazer todos os dias e não fazemos. Nas pequenas coisas que deveríamos ser gratos como o simples respirar sem ajuda de aparelhos, e muitas vezes não somos.

Também penso sobre nosso potencial e o quanto tenho explorado de mim mesma. Nas habilidades que tenho deixado de explorar por medo, falta de tempo ou até mesmo disposição. Projetos pessoais que estão constantimente sendo procrastinados. Enfim, o ponto é que substimamos demais nós mesmos. Talvez ainda possamos fazer mais, ir mais longe.

Você tem valorizado as pessoas ao seu redor?

Ao mesmo tempo que somos seres individualistas, nós vivemos em um grande conjunto. Fico pensando no que já fiz e tenho feito pra ajudar esse grande conjunto. Será que tenho usado todo o meu potencial citado anteriormente para ajudar outras pessoas que estejam necessitando de algo que posso oferecer?

Será que tenho sido grata às pessoas que já fizeram tanto por mim? Essas coisas doem quando se passam em meus pensamentos pois percebo o tanto de coisa que eu poderia ter feito ou estar fazendo e não faço ou fiz.

Certa vez assisti um filme de uma garota que morria e ficava voltando 24h antes da sua morte várias vezes. E o interessante é que ela começou a perceber todas as coisas que ela poderia ter feito diferente para ser melhor com aqueles que estavam ao redor dela. Dar mais atenção para a irmã mais nova, ser menos rude com os pais, corrigir e ser atenciosa com as amigas… São coisas interessantes de se pensar.

Você tem valorizado o mundo?

Tantos lugares maravilhosos, tanta história, tantas descobertas a serem feitas. Você tem cuidado do nosso mundo? Apesar de ser gigante, ele está em nossas mãos. É um pouquinho de cada pessoa. É nossa casa e cabe a gente tomar conta pois não sobrevivemos sem ele. Que possamos aproveitar enquanto tivermos tempo e cuidar dele ainda melhor que antes, fazer nossa parte sem pensar se o outro está fazendo o mesmo.

Então, se o mundo realmente estiver acabando, como temos vivido? Acho que é uma boa hora para pensar, avaliar e ver o que da pra mudar ou melhorar. 

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