Uma coisa que tenho feito muito nesse tempo de pandemia é avaliar como estou e quem me tornei. Me perguntar se tenho orgulho de mim.

Mudar não é algo que da pra fugir e não é novidade pra ninguém. Nós crescemos, mudamos, amadurecemos e esse caminho costuma ser cheio dos altos e baixos.

Lembrei de como eu estava a alguns anos atrás tipo dois anos mais o menos e me surpreendi na diferença. Notei coisas que mudaram e outras que foram peridas.

Já olhou pra si mesmo e sentiu como se estivesse perdido parte de quem você era?

Eu olhei pra trás, pra quando eu era criança por exemplo, vi alguns desenhos antigos, recordações, e notei como eu era mais desprendida de tudo. A criatividade fluia de um jeito muito mais livre dentro de mim, sem regras e coisas do tipo. E senti falta disso. Mas sei que hoje não é a mesma coisa; eu construí meus próprios valores e causas para defender.

Ouvi essa pergunta quando estava no ensino médio… “Você tem orgulho de quem você é hoje?” Naquele momento eu pensei nas coisas que já havia conquistado e se estava fazendo o suficiente para garantir um futuro, no sentido de faculdade e carreira. Mas hoje vejo que essas coisas são mais coisas que a sociedade construiu do que o que realmente importa. Não é sobre a faculdade que você fez ou deixou de fazer, o emprego que você estáe sim quem você é por dentro, como você está por dentro. Pelo menos na minha opinião.

Portanto, se você assim como eu sentir falta de algumas coisas, de algumas partes de você que talvez tenha sido deixada até aqui, tudo bem. Realmente não vai voltar a ser como antes. Mas você pode tentar resgatar algumas dessas coisas e adaptar a sua vida atual. O importante é que você se sinta inteiro e tenha orgulho de quem você é hoje.

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